Tecnología México Monterrey, Nuevo León, Viernes, 24 de mayo de 2013 a las 09:48

Desenvolve-se videogame com intelig锚ncia artificial

Alunos pesquisadores que integram a empresa incubada JARA A.I. Solutions foram orientados pelo Dr. Leonardo Garrido

JST - Tec de Monterrey/DICYT Atualmente os programadores preferem focar-se em aspectos gráficos como a qualidade da imagem e o realismo dos personagens, e não no raciocínio dos jogos; criam produtos com uma experiência de jogo muito divertida, como  Angry Birds, mas deixam de lado a inteligência”, afirma Alejandro Garza Cuéllar, aluno do Doutorado em Tecnologias da Informação (DTC) do Tecnológico de Monterrey, Campus Monterrey, e diretor da empresa JARA A.I. Solutions.

 

Hoje em dia os videogames usam “armadilhas” para poder ter um nível alto de dificuldade, mas não necessariamente têm implícita uma inteligência artificial. Esta empresa incubada surgiu precisamente com a idéia de fazer videogames com um alto nível de inteligência, que rompam as barreiras dos jogos da nova geração.

 

“Com nossa empresa, que está em uma fase de incubação, estamos desenvolvendo aplicativos que permitam oferecer aos jogadores experiências diferentes, por exemplo, apresentar mundos que possam evoluir ou histórias que mudem constantemente”, indica Garza Cuéllar.

 

Nos videogames desenvolvidos agora tudo está estabelecido através de linhas de código e a empresa JARA A.I. quer que realmente tenham um tipo de raciocínio para que o jogo possa mudar e que os personagens realizem táticas ou estratégias diferentes.

 

“Essa constante mudança e adaptação dá ao produto um valor agregado que faz com que o jogador sinta que todas as experiências são diferentes e únicas. Não seria como o mesmo jogo que se joga uma e outra vez, e que sempre é igual”, afirma.

 

Jogar um produto desenvolvido com inteligência artificial é muito diferente, já que é possível encontrar uma experiência única cada vez que se joga, como mudar de mundos conforme o jogo avança, ou fazer com que uma floresta ou cidade cresçam dependendo da dinâmica do jogador, conforme explica o doutorando.

 

Produtos em desenvolvimento

 

Atualmente os integrantes desta célula de incubação estão desenvolvendo vários jogos visualmente simples, mas aplicando diferentes técnicas de inteligência artificial. Afirmam que a meta para um ano é possuir dois ou três jogos para celulares.

 

“A princípio estamos desenvolvendo jogos pequenos, para poder entrar no mercado. Agora estamos produzindo a arte dos mesmos e em alguns meses já teremos uma demonstração para jogar. Logo, começaremos a desenvolver videogames como os chamados Triple A, que precisam de muito tempo de desenvolvimento e orçamentos altos”, comenta.

 

Garza Cuéllar agrega que já estão trabalhando também na proteção legal de seus produtos e tecnologias. Os videogames, por sua natureza, não são protegidos por uma patente, mas com direitos de autor. O que é possível patentear são os métodos computacionais e os algoritmos desenvolvidos para a criação do aplicativo.

 

A célula de incubação JARA A.I. Solutions também está integrada por Ricardo Parra, aluno do DTC especialista em Sistemas Inteligentes, bem como por Jorge Hernández, Ramiro Nava e Alberto Herrera, alunos do Mestrado em Sistemas Inteligentes (MIT). Todos são orientados pelo doutor Leonardo Garrido.