Salud España , Salamanca, Lunes, 18 de noviembre de 2013 a las 09:39

CIC participa de um consórcio internacional que busca novas estratégias contra o câncer

Uma equipe do Centro de Pesquisa do Câncer de Salamanca foi escolhida para integrar o The Halifax Project, que começa com 350 cientistas de 31 países

José Pichel Andrés/DICYT O grupo orientado por Isidro Sánchez García no Centro de Pesquisa do Câncer (CIC) de Salamanca foi escolhido para participar no The Halifax Project, um consórcio internacional que pretender abordar novas estratégias na luta contra o câncer, diferentes das linhas de pesquisa até agora predominantes. A premissa é que nas últimas décadas a pesquisa contra a doença não evoluiu tão rápido quanto os cientistas esperavam, de modo que explorar novas vias poderia dar resultados positivos.

Para iniciar o projeto, a organização Getting to Know Cancer, com sede no Canadá, escolheu 350 cientistas de 31 países. Isidro Sánchez García é um dos poucos espanhóis e, em declarações a DiCYT, explicou a filosofia desta iniciativa: “Nos últimos anos a pesquisa contra o câncer não evoluiu muito, o numero de mortes continua sendo parecido ao da década de 70, de modo que existe um movimento cientifico que pretende desenvolver estratégias de pesquisa diferentes das predominantes”.

Conforme explica o pesquisador do CIC, The Halifax Project está baseado em três linhas principais: reduzir a toxicidade da quimioterapia, analisar quais componentes favorecem o surgimento do câncer em circunstancias normais e, finalmente, estudar as ‘stem cells’ ou células tronco do câncer.

Estas células são a especialidade do grupo de pesquisa de Isidro Sánchez García, partindo da ideia de que os tumores se originam e se mantém graças à ação de células capazes de reprogramar-se, como as células tronco capazes de diferenciar-se em outros tipos de células. Deste ponto de vista, alguns pesquisadores apostam pela mudança das estratégias terapêuticas.

Por exemplo, normalmente os tratamentos se focam nos oncogenes, genes anormais que transformam uma célula normal em tumoral. Contudo, da perspectiva da existência de células tronco do câncer, “considerar os oncogenes alvo e ataca-los não serve para matar as células tumorais, seria necessário buscar outros mecanismos para destruí-las”, comenta o especialista. Esses mecanismos evitariam a reprogramação das células.

Experiência contrastada

Isidro Sánchez García, sua equipe e todos os membros deste grande consórcio internacional acumulam uma longa experiência em seus respectivos campos de pesquisa e possuem várias publicações científicas que avalizam suas propostas, por esse motivo foram escolhidos para este projeto, que aportará o financiamento necessário para que cada laboratório desenvolva sua parte do trabalho, ainda que seja necessário definir os detalhes, já que o congresso que inaugurará oficialmente esta colaboração internacional será realizado no próximo mês.

Os membros do Laboratório 13 do CIC mostraram sua satisfação por fazer parte deste projeto internacional “a longo prazo”, já que “tendo vocação para ter uma longa duração”, garante a continuidade de seu trabalho em momentos difíceis para a pesquisa científica do ponto de vista econômico.