Alimentación España , Soria, Jueves, 11 de abril de 2013 a las 11:42

Cesefor e a Junta colaboram em um novo projeto europeu sobre incêndios florestais

Serão realizadas análises em cada território participante e assessorias em sistemas de detecção de incêndios para conseguir uma intervenção mais rápida

CGP/DICYT A Junta de Castela e Leão e a Fundação Cesefor colaboram até 2014 em um projeto europeu em matéria de detecção e extinção de incêndios florestais, no qual participam também a Universidade do Oeste-Macedonia (Grécia), a Oficina Nacional dos Bosques (França) e o Serviço de Polícia Provincial e Proteção Civil de Roma (Itália). O projeto, denominado Sistemas de Observação e Detecção para a gestão de Incêndios Florestais (cujo acrônimo em inglês é ODS3F) está liderado pelo Departamento de Engenharia Astronáutica, Elétrica e Energética da Universidade de Sapienza, de Roma.

 

Esta iniciativa, inserida nas políticas da Direção Geral de Ajuda Humanitária e Proteção Civil da Comissão Européia, pretende realizar uma análise em cada território participante e logo uma assessoria em sistemas de detecção de incêndios, para conseguir uma intervenção mais rápida. Dentre os resultados esperados destaca-se a obtenção de uma análise custo-benefício e a comparação com outras soluções em matéria de detecção de incêndios florestais, como os sensores de temperatura e fumaça.

 

A contribuição da Cesefor e da Junta de Castela e Leão centra-se em mostrar aos demais sócios participantes o sistema de vigilância automática e monitoramento através do uso de câmeras de temperatura que já são utilizadas na comunidade. Conforme detalha a DICYT um dos pesquisadores da Cesefor, Rodrigo Gómez, trata-se de “homogeneizar metodologias” e analisar os pontos fortes e fracos das tecnologias utilizadas em Castela e Leão com relação as já implementadas por outros sócios, a fim de detectar incêndios com a maior antecedência possível.

 

Especificamente, agrega, estudam-se dois tipos de tecnologias: “câmeras térmicas e ópticas para detecção de focos de calor e imagem real” e “sensores que medem variáveis ambientais que podem ajudar a detectar incêndios com a concentração de determinadas partículas”.

 

Outro aspecto destacável da iniciativa consiste “no interesse da Oficina Nacional das Florestas da França em comparar as técnicas implementadas em Castela e Leão com suas próprias técnicas, o que pode representar uma interessante colaboração futuramente”.

 

Ademais, outra contribuição da Cesefor consistirá em aportar sua experiência prévia, adquirida em um projeto anterior sobre desenvolvimento e teste de sensores pelo cálculo de CO2 na floresta. Neste projeto também trabalhou-se com uma parcela de teste (zona piloto) e não se descarta que esta volte a ser utilizada no ODS3F.

 

Cronograma de trabalho

 

Com relação ao cronograma deste projeto, segundo informação da Cesefor coletada pela DiCYT, contempla-se a convocatória de uma reunião de trabalho de 19 a 21 de junho em Soria. Recentemente foi realizada na Universidade de Sapienza, de Roma, a reunião de lançamento do projeto, em cujo transcurso os representantes da Cesefor e da Junta de Castela e Leão presentes destacaram “a idoneidade de provar distintas tipologias de câmeras usando as torres existentes”, o que “seria bom para compartilhar uma análise de resultados com os demais sócios participantes”. O projeto estuda, ademais, a possibilidade de comprar câmeras novas, se o orçamento permitir.