Alimentación México , México, Miércoles, 13 de junio de 2012 a las 10:39

Solos contaminados por pesticidas são limpos com microorganismos

Tecnologia da UAM permite que o terreno contaminado reduza suas concentrações aos níveis permitidos pelos Estados Unidos

Agência ID/DICYT Com o objetivo de remediar solos contaminados por pesticidas, pesquisadores da Universidade Autônoma Metropolitana, unidade Cuajimalpa, desenvolveram uma tecnologia biotecnológica capaz de reduzir o DDT (inseticida atualmente restringido por sua toxidade).

 

O projeto da doutora Adela Imerne Ortiz López permite eliminar resíduos desta substância que continuam impregnados no solo há 20 anos, quando foi proibida sua produção pelo manejo indiscriminado na agricultura.

 

“O que fazemos é uma bioestimulação, que consiste em ativar microorganismos com nutrientes, sais, minerais e uma fonte de carbono, ao que chamamos cosubstrato, para que cresçam, ativem-se e possam atacar o contaminante”, afirmou a doutora.

 

Este processo pode ser muito lento quando há concentrações de contaminantes muito altas. Neste caso, propõe-se uma etapa prévia de tratamento fisicoquímico que consiste em adicionar ferro metálico que favorece a degradação do composto.

 

As amostras de DDT foram tomadas de uma ex fábrica de pesticidas em Salamanca, Guanajuato, e de outra próxima a um viveiro de floricultores no estado do México, que foram levadas ao laboratório para ser examinadas.

 

A titular do projeto afirma que esta tecnologia foi utilizada em quantidades de três gramas de solo, mas nos próximos meses, através de um reator (que está em construção), será possível tratar até dois quilos de superfície contaminada e permitirá saber como poderia funcionar a grande escala.

 

O sistema proposto por Ortiz López pode transformar um solo contaminado com 25 a 30 partes por milhão a outro com o limite permitido nos Estados Unidos, que é de sete partes por milhão, em um lapso de 20 dias.

 

Em uma pesquisa prévia, a equipe da UAM realizou um monitoramento dos lugares para identificar áreas em que se encontram pesticidas obsoletos, a fim de estabelecer uma base de dados destes lugares contaminados.

 

A pesquisadora da Universidade Autônoma Metropolitana destacou que o projeto ainda se encontra na etapa de laboratório; no entanto, os resultados obtidos com amostras permitem saber que o solo tratado pode ser descontaminado com esta tecnologia e em alguns casos voltar a ser utilizado.