Alimentación México , Nuevo León, Mi茅rcoles, 06 de julio de 2011 a las 17:48

Alunos do Campus Puebla criam o primeiro cimento ecol贸gico

Al茅m dos benef铆cios econ么micos e mec芒nicos do material, o novo cimento abre uma vertente para a ind煤stria do m谩rmore

JST-Tec de Monterrey/DICYT A indústria do mármore no México descarta por ano uma média de 40 a 80 toneladas entre lodos e pedaços que só representam gastos de armazenamento para os produtores. No entanto, com um estoque do novo material de construção criado pelos alunos do Tec de Monterrey, Campus Puebla, seria possível produzir 85 toneladas anuais e a oportunidade para os construtores de usar um material térmico que se destaca por sua qualidade de repelente ao calor. Assim afirmou o doutor Said Robles Casolco, professor do Departamento de Mecânica do campus.

 

A consistência leve é uma das propriedades deste “cimento ecológico” e isso é devido a sua composição: 40% resíduos de mármore, 20% resíduos de plástico e 40% aditivo. “Isto permite que seja até 40% mais econômico que o concreto de cascalho e areia. No mercado, um saco de 50 quilos custa aproximadamente 100 pesos”, explicou Adriani Zanatta Alarcón, aluno do curso de Engenharia Mecatrônica. No desenvolvimento também participaram alunos do curso de Engenharia Industrial e de Sistemas e Engenharia Mecânica Administradora.

 

Robles Casolco enfatizou que “com a aplicação de mármore realiza-se um processo sustentável único no país, que pode ser utilizado principalmente para a construção de residências para famílias de baixa renda”.

 

Além dos benefícios econômicos e mecânicos do novo material, o pesquisador ressaltou que o novo cimento abre uma vertente para a indústria do mármore, a qual, segundo dados do Conselho Mexicano do Comércio Exterior (COMCE), possui um valor de produção de 4 bilhões de pesos, dos quais 20% são provenientes do Estado de Puebla, terceiro produtor a nível nacional.

 

Patente e registro de inovação

 

O novo cimento ecológico foi registrado no Instituto Mexicano de Propriedade Intelectual com a marca “Plamarsa” na folha 0091776. Além de patenteado com o título: “Exergía del conglomerante para la fabricación de piezas y construcción de revestimientos para viviendas a partir de residuos de carbonato de calcio”, folha MX/E/2011/033340.

 

Com este processo, Casolco, que também é membro do Sistema Nacional de Investigadores (SNI) Nível I, manifestou que será possível iniciar o processo de comercialização e licenciamento, que constitui o seguinte passo para que qualquer inovação científica ou tecnológica possa ser aplicada na prática e beneficiar a sociedade.

 

O doutor Said Robles frisou a necessidade de fomentar uma cultura sobre o registro de patentes no interior das universidades, que hoje no México representam somente 20% de um total de 700 patentes no país.