Alimentación España , León, Viernes, 25 de febrero de 2011 a las 15:30

Robôs móveis para vigilância e monitoramento de pessoas que necessitam de assistência

Desenvolvidos pelo grupo de Robótica da Universidade de León

Antonio Martín/DICYT Os pesquisadores do grupo de Robótica da Universidade de León desenvolveram um dispositivo que possibilita a vigilância a distancia de pessoas dependentes ou que necessitam de assistência. Trata-se de um robô móvel capaz de mover-se pelos aposentos onde se encontram estas pessoas e emitir um sinal de alarme se ocorre algum problema. A ferramenta possui uma câmera de vídeo que facilita o monitoramento da pessoa dependente e é capaz de realizar uma ronda, como se fosse um vigilante, para saber o que faz ou deixa de fazer o objeto acompanhado.

 

O trabalho de desenvolvimento é uma das partes que a área de Robótica da Escola de Engenharias Industrial e Aeronáutica da Universidade de León tem sobre robótica assistencial, um ramo do desenho e desenvolvimento de equipamentos que interatuam diretamente com as pessoas para sua reabilitação. A equipe de pesquisadores desenhou outras ferramentas que facilitam a vida de pessoas com diferentes graus de deficiência ou dependência, como sistemas “que ajudam na locomoção em cadeiras de rodas” ou “manipuladores para ajudar em tarefas cotidianas como alimentar-se”, explica a DiCYT Vicente Matellán, seu responsável.

 

Os analistas de sistemas da Universidade de León desenvolveram as aplicações que regem o funcionamento do robô assistencial e as implementaram no futuro. Para facilitar o acesso a esta informação por parte de outros grupos interessados neste tipo de desenvolvimento ou por parte de programadores, os pesquisadores desenvolveram códigos abertos, que podem ser compartilhados.

 

O robô funciona como um carro de controle remoto conectado à Internet. Deste modo, um acompanhante pode deixar em seu domicilio uma pessoa dependente e realizar um acompanhamento a distancia, se assim necessitar. O robô, que pode possuir rodas ou hélices, desloca-se pelos diferentes aposentos por ordem do usuário remoto ou de forma automática, em um circuito pré-determinado. Se não obtém resposta a estímulos dirigidos à pessoa objeto de acompanhamento, emite um alarme ao computador central. A equipe incorpora um viva voz e um microfone para que as duas pessoas, o dependente e o acompanhante, possam comunicar-se.

 

Vigilância e futebol robótico

 

Neste conceito de robô vigilante, o grupo de Robótica da ULE também participou no desenvolvimento, em uma primeira fase, de um dispositivo que pode realizar trabalhos de segurança privada. Trata-se de uma ferramenta que pode ser complementar ao agente de vigilância que trabalha em diferentes empresas para controlar os materiais. O protótipo pode, como o vigilante, realizar patrulhas nas zonas que se quer proteger, e comunicá-las a um computador central. O equipamento possui sensores e uma câmera web que permite observar à distância os aposentos pelos quais se desloca. Como no caso anterior, os analistas de sistema da Universidade de León desenvolveram o software que compõe o robô. Neste projeto colaboram com o Centro Experimental do Conhecimento de Valladolid (CexC).

 

A equipe pesquisadora prepara para março o primeiro curso de programação de robôs de nível médio desenvolvido em León. Entre os objetivos do ciclo está a descrição dos problemas básicos da robótica móvel, a apresentação de diferentes técnicas para alcançar uma solução neste campo, a descrição de componentes básicos de um robô (sensores, atuadores...), difundir o estado da robótica atual, utilizar ambientes de desenvolvimento de software para robôs móveis e empregar simuladores de robôs móveis.

 

Em um âmbito mais próximo ao ócio, o grupo também formou parte de diferentes equipes de futebol robótico. Com outras universidades espanholas, dois robôs melhorados em seus laboratórios participaram em Robcups, as copas de Europa de futebol robótico. Os dois robôs com os quais se trabalhou são um modelo denominado Nao, criados pela companhia Aldebarán Informática. A equipe de robótica foi responsável por dotar-lhes das capacidades cognitivas para o desenvolvimento do jogo. Concretamente, os humanóides adquiriram diferentes funções desenvolvidas para este jogo coletivo: navegação, localização ou reconhecimento são algumas delas. Os dois robôs desempenhavam as posições de goleiro e atacante, respectivamente.