Salud España , Valladolid, Jueves, 08 de marzo de 2012 a las 15:05

Pesquisa-se novas técnicas para o tratamento de atrofias ósseas maxilares

Empresa com sede em Valladolid, Mozo-Grau, trabalha em distintas linhas de PD&I com várias universidades

Cristina G. Pedraz/DICYT Desde que começou a trabalhar em 1996 a empresa de Valladolid dedicada à implantologia oral, Mozo-Grau, cuja sede está na localidade e Arroyo de la Encomienda, focou-se em diversas linhas de PD&I. As principais se relacionam com a certificação dos produtos que oferecem e o desenho de novas técnicas e soluções em cirurgia implantológica, através das quais publicaram cerca de oito estudos e 40 artigos em revistas científicas internacionais desde 2002.

 

Como detalha Fernando Mozo-Grau, presidente da empresa, a pesquisa é um pilar “fundamental”, de modo que mantém colaborações com mais de 12 universidades e centros de investigação da Espanha e de países como Estados Unidos, Chile ou Polônia.

 

Uma das linhas de trabalho mais ativas é a busca de novas soluções para o tratamento de atrofias ósseas maxilares. Atualmente não existem soluções “previsíveis” para o tratamento de grandes atrofias, de modo que a indústria e os especialistas nesta área pesquisam as distintas alternativas possíveis e quais seriam mais fiáveis. “Estamos focados sobretudo na regeneração destes defeitos por distintos meios, através de biomateriais ou por dispositivos mecânicos”, afirma o presidente Mozo-Grau.

 

Sobre a regeneração a partir de biomateriais, assegura que se procura resolver a atrofia mediante compostos com células-tronco que estimulam o crescimento do osso, um estudo que está sendo realizado em conjunto com o Hospital Gregorio Marañón, de Madri, e com a Universidade de Alcalá de Henares.

 

Dispositivos mecânicos

 

Outra solução na qual trabalham consiste na utilização de dispositivos mecânicos para ajudar a criar um espaço, ou a mantê-lo, a fim de regenerar ossos, no que a empresa começou a colaborar com a Universidade de Bolonha, na Itália.

 

De acordo com Fernando Mozo-Grau, a PD&I na empresa surgiu da necessidade de certificar os produtos. “Trata-se de um produto sanitário muito tecnológico, um produto cirúrgico, como o implante dental. Todas as precauções e a transmissão de garantias aos clientes são poucas”, afirma. Graças às pesquisas neste sentido, obtiveram uma taxa de êxito próxima a 98%, o que situa a empresa de Valladolid entre as cinco mais avançadas do mundo. Para conseguir estes resultados, a empresa estabeleceu acordos com faculdades de odontologia e centros de pesquisa de ponta em todo mundo.

 

Solução de problemas periimplantários

 

Mozo-Grau possui outra linha de pesquisa em conjunto com a Universidade de Valencia para o tratamento dos problemas periimplantares. “Trata-se de estudar a maneira pela qual é possível manter em boas condiçoes um implante após um tempo, ou resolver problemas que podem surgir, sem ter que retirá-lo”, afirma o presidente da empresa.

 

Neste sentido, uma das dificuldades que pode surgir após o implante é que ocorra uma reabsorção, isso é, a diminuição da altura do osso e a exposição de uma parte do osso. “Esta exposição pode acumular placa bacteriana, o que implicaria na perda de estabilidade da ancoragem do implante”, agrega o especialista. O objetivo desta linha de trabalho é o diagnóstico e tratamento da periimplantite, como se denomina este problema, bem como a análise “de porque se produziu essa reabsorção para poder tratá-la com antecedência”.

 

A empresa também pesquisa o estudo de novos materiais, a personalização de próteses dentárias através de tecnologia de grande precisão, ou a proteção diante de uma sobrecarga do implante, o que resultou em uma patent