Tecnología España , Salamanca, Mi茅rcoles, 20 de noviembre de 2013 a las 11:08

Desenvolve-se um rob么 para reabilitar membros superiores

A empresa de Salamanca Aplifisa desenvolve uma tecnologia que permite melhorar o controle e a avalia莽茫o da reabilita莽茫o neurol贸gica

José Pichel Andrés/DICYT A empresa de Salamanca Aplifisa lidera um projeto que pretende desenvolver nos próximos dois anos um robô reabilitador de membros superiores. Através do controle de força e uma série de sensores biométricos o sistema avaliará o exercício realizado pelo paciente e lhe ajudará na tarefa ou lhe oferecerá uma resistência para que tenha que fazer mais força. Isso será realizado em ambientes virtuais e se destina principalmente a pacientes neurológicos.

“Quando em um processo de reabilitação um paciente precisa mover o braço com uma manivela, atualmente não existem métricas para avaliar o esforço que está fazendo, nem os resultados”, explica à DiCYT Luis González, da Aplifisa. Assim, desenvolveu-se o projeto Anerbot, com o qual “pretendemos desenvolver um sistema orientado à neuroreabilitação que introduz um controle que permite oferecer resistência ao paciente em função de suas necessidades”.

Uma série de sensores medirão o tempo todo a força utilizada pelo paciente no exercício de reabilitação. Além disso, o sistema incorpora sensores fisiológicos ao próprio paciente. Assim, é possível controlar ‘online’ o pulso, o ritmo cardíaco, a pressão arterial ou a sudoração, tudo o que os especialistas consideram útil para medir o esforço. Isto permite desenvolver terapias de reabilitação adaptadas plenamente ao paciente.

Além disso, será possível algo muito importante para os profissionais da reabilitação: implantar métricas em um sistema de reabilitação que sirvam para analisar seus resultados.” Através do sensor de força e dos sensores fisiológicos temos o controle do estado do paciente e do avanço da reabilitação, de modo que os especialistas avaliarão os resultados do ponto de vista científico”, comenta Luis González.

Em principio, dois tipos de pacientes são os potenciais beneficiários: os neurológicos, que têm uma lesão derivada de traumatismos ou AVC; e os pacientes que perderam capacidades cognitivas, como os que sofrem demências ou Alzheimer.

O projeto termina em novembro de 2015 e tem um orçamento de 1.600.000 euros, financiado em parte pelo Centro para o Desenvolvimento Industrial (CDTI) e por duas empresas, uma dedicada à reabilitação de deficientes psíquicos, IDES, e outra de robótica, IDECAL.

Antecedente do Cartif

A Anerbot tem como antecedente a Physiobot, uma tecnologia pensada para a reabilitação de membros superiores que consiste em uma plataforma móvel de dois eixos que permite mover-se em um plano e que foi desenvolvida pelo centro tecnológico Cartif, que também colabora com este projeto. Contudo, o novo robô será muito mais avançado.

Atualmente estão projetando as terapias e o sensor de força. Aproximadamente em fevereiro ou março de 2014 os testes pré-clínicos poderiam começar, com pacientes sadios. Por volta de meio ano depois poderá ser testado com pacientes reais graças à colaboração do Centro Hospitalar Benito Menni de Valladolid e, então, deverá ser avaliado com terapias concretas e estabelecer as métricas mais adequadas. Ao finalizar o projeto, em dois anos, o objetivo é já ter um protótipo no mercado.

Outras aplicações

Ainda que o primeiro objetivo deste desenvolvimento tecnológico seja a reabilitação, seu futuro pode ser muito mais amplo. Pensamos que é um sistema que, apesar de estar projetado para ambientes hospitalares e de reabilitação, futuramente pode servir para o treinamento de atletas de elite, já que determina quanto esforço é realizado.