Salud México Monterrey, Nuevo León, Jueves, 08 de noviembre de 2012 a las 10:44

Colabora-se com o Hospital Ángeles no diagnóstico molecular do câncer

Pamela Matías, Desiree Ornelas, David Ortega e Enersto Salvador, alunos do Campus Puebla, auxiliam a bióloga Silva Montilla Fonseca em sua pesquisa no Departamento de Biologia Molecular do Hospital Ángeles Puebla

JST-Tec de Monterrey/DICYT Alunos do curso de Engenharia e Biotecnologia (IBT) do Tecnológico de Monterrey, Campus Puebla, colaboram em pesquisas do Departamento de Biologia Molecular do Hospital Ángeles Puebla relacionadas com as causas do câncer.

 

Pamela Matías e Desiree Ornelas auxiliam na detecção do câncer de cólon e tireóide, enquanto David Ortega e Ernesto Salvador analisam o relativo ao mieloma múltiplo e leucemia.

 

Conhecendo as mutações específicas de cada gene, é possível determinar qual tipo de terapia será mais efetiva para o tratamento de cada câncer, fazendo com que o paciente não perca tempo e dinheiro com métodos que particularmente não seriam úteis.

 

Este trabalho, que ainda está em uma fase inicial, já conseguiu detectar seqüências recorrentes em alguns genes segundo o tipo de câncer. Futuramente espera-se realizar uma comparação da porcentagem na população mexicana que apresenta certas mutações e, assim, detectar certas recorrências para poder catalogá-las e estabelecer os tratamentos mais adequados.

 

“Se conseguimos descobrir os genes que expressam a doença, podemos ajudar as pessoas com um tratamento mais preciso, melhorando sua qualidade de vida, que é o mais importante deste curso”, afirmou Ornelas.

 

O trabalho de Bárbara Arteaga e Raziel Amador é examinar as versões atípicas de tuberculose que ainda não foram pesquisadas com profundidade e, assim, descobrir novas seqüências no vírus que permitam propor novas terapias para estes casos.

 

Sobre o método de diagnóstico molecular

 

O diagnóstico molecular, ao analisar os genes, permite detectar o câncer cedo, inclusive quando não apresentados os sintomas mais característicos ou graves. Também pode ser usado para detectar a propensão a doenças degenerativas como o Alzheimer. Este tipo de estudo pode ser realizado em fetos, coletando uma amostra do material genético que se encontra no ventre da mãe.

 

O método tem um custo aproximado que pode variar de 2 a 10 mil pesos de acordo com a necessidade do estudo. Montilla Fonseca considerou necessário o desenvolvimento de tecnologias mais econômicas para que este tipo de estudo possa estar acessível a toda população, conseguindo reduzir custos ao não ter que importar o equipamento de países como Alemanha, Italia, Inglaterra e Estados Unidos. Atualmente, chegam testes ao nosocômio de Puebla de vários países da América do Sul e demais países em que esta tecnologia ainda não se encontra disponível.

 

Carina Álvarez Villagómez, Diretora do curso de Engenharia em Biotecnologia (IBT), destacou a importância destes novos métodos, já que anteriormente somente se podia recorrer à doença, para a qual se coleta uma amostra do tecido danificado para observá-lo no microscópio e avaliar se as células estavam distorcidas ou mal-formadas. No entanto, enfatiza que este método não permite avaliar a tendência genética a desenvolver alguma aflição degenerativa ou especificar a particularidade da mutação.